sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

AMOR NÃO É UM SENTIMENTO É UM MOVIMENTO.

Nunca saberemos o que é o amor. Muito foi falado sobre esse tema. Hoje sabemos mais sobre o que o amor não é do que ele realmente é.
Aqui vão, em forma de aforismos, os principais conceitos sobre o amor desvinculado de crenças religiosas. O que é mostrado aqui é concordado pela maioria dos cientistas do comportamento.

O amor não é anulação das vontades de um dos parceiros. Isso é uma auto estima baixa do parceiro que se anulou.
O amor não é renúncia em prol do outro. Apesar de ser um argumento muito utilizado pelos antigos tem consequências nefastas no futuro do relacionamento porque traz mágoas e ressentimentos.
O amor não é explosivo. Isso é paixão
O amor não dura para sempre. Isso é conto de fadas.
O amor não é estático. Isso é letargia.

O amor independe de sentimentos.
O amor é mais próximo da vontade do que do sentir.
O amor é dinâmico. Está baseado na ação.
O amor se desenvolve através de um esforço diário.
O amor estabelece-se por uma sedução contínua no dia-a-dia.
O amor precisa ser alimentado e seu alimento é a novidade.
O amor é diferente do romantismo, que é uma criação poética que se instalou no ocidente.
Se não há novidade na relação a tendência é procurá-la em outros lugares.
A criatividade é um dos elementos do amor.
A atenção também.
A doação é importante para construir o amor.
O amor mesmo não acaba. O que acaba é nossa disposição de manter o mesmo objeto de nosso amor.
O amor só existe se não houver medo, pois o medo é a antítese do amor.
Portanto, o amor é a confiança. Não uma confiança no outro e sim nele próprio, o amor.
O amor é facilmente confundido com relacionamento. O relacionamento pode acabar, já o amor permanece.
O amor permanece porquanto é vida. O amor une tudo. O amor agrega. O amor deixa fluir. Mesmo que nesse fluxo o objeto de nosso amor se afaste.
O amor deixa respirar.
O amor respeita individualidades.
O amor nos permite sorrir a partir de nossas almas.
Para o amor tudo está certo.
O amor só é possível se tivermos confiança em nós mesmos.
O amor nada tem a ver com posse.
O amor é um movimento que fazemos em direção ao próprio amor.
O amor é antes de tudo e de mais nada, próprio.

Não temos amor por alguém. Somos o amor e ponto final.